Pessoal, olá!
VEGANICE nasceu essa sexta-feira dia 09/08 em Lisboa me fazendo pensar nas conexões que palco e cozinha têm.
A primeira é: não tem glamour nenhum 😂. É louça e panela para lavar, é cebola pra cortar, é ter os dedos ásperos do bombril no fogão. É chegar no teatro horas antes da peça começar e ir embora horas depois dela acabar.
É trabalhar quando todo mundo está de folga.
Segunda conexão: dá um frio na barriga antes da porta do restaurante ou da cortina abrir. Tudo pode dar certo, tudo pode dar errado. É o campo do imprevisto e do improviso. E isso dá uma sensação tão boa de estar viva e presente que eu não sei nem como explicar.
Terceira e última (dá para escrever mais umas 20, mas não tem que ser tudo agora né?): é por o corpo em permanente estado de atenção. Pode cortar, pode queimar. Pode cair, pode quebrar, pode esquecer a palavra. E o corpo tem que estar disponível para responder ao risco.
Deu para sacar que estamos em uma zona de risco, não é? Que não é exatamente nossa zona de conforto. Então porque fazemos comida e teatro?
Tem um milhão de respostas e eu a minha (de hoje) é: porque é, afinal, GOSTOSO. É gostoso sentir. É gostoso o encontro. É gostoso oferecer. É gostoso surpreender. E esse afeto todo faz com que a gente se sinta alimentada para mais de um mês
Obrigada à todas e todos que estiveram no primeiro VEGANICE, foi um parto que com certeza me deu muito trabalho, mas foi taaaao gostoso que eu já quero mais!
Por hoje é só, pessoal 💚.
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